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domingo, 28 de junho de 2009

Perdoa

Como foi em um momento difícil, procurei me calar. Mas calando-me, não sou ouvida. E tentei falar a você, mas quem liga, não é? Quem liga para os meus sentimentos! Cheguei ao ponto de rendição, sem saber qual cor era a bandeira do inimigo; E que inimigo...Que fim. Escrava de minha própria sorte, a qual não acredito. Lutando para conseguir, e consegui. Falta você;


***

Meu tempo já passou há muito tempo. O tempo que me resta é o tempo que ainda falta. O tempo é interessante porque conta o que gastamos para contá-lo. O mesmo é muito confuso, por dizer que hei de perdê-lo se contá-lo. O meu tempo acabou. Acabou.

Tudo começa em algo. O 'eu' começou com uma luz. Essa luz foi ficando mais clara, até que me cegou. Cegando-me para a luz, ceguei-me para o mundo, causando assim, um então tão perdido tempo. O meu tempo. Para recuperá-lo, tive de me acustumar com o mundo cego, do qual já me esurdece. Pena, meu Deus, que não ensurdeço, pois o quero muito! O tempo diz que tudo é uma questão de tempo; e acredito. Mas mesmo assim, o tempo me assusta, dizendo 'chego lá, lute, lute'. Se luto, perco, se fico, posso perder tudo. Se perder tudo, perco minha razão de viver, que nada mais é que a minha importância-motivação para levantar-me todos os dias e dizer 'tudo é uma questão de tempo'.

Diz-se ainda hoje que todo ser humano é ignorante; não sou. O quê? Não sei ao exato, mas...

Na realidade, confusa é nossa tentativa vã de filosofar, quando filosofamos sobre a filosofia, chegando à conclusões filosóficas e irreais, tornando mais ignorante ainda a mente humana-inferior. Vejam só...


O tempo; é tudo uma questão de tempo.


***

Não me é um bom momento e, admito, estou muito chateada...

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