Como foi em um momento difícil, procurei me calar. Mas calando-me, não sou ouvida. E tentei falar a você, mas quem liga, não é? Quem liga para os meus sentimentos! Cheguei ao ponto de rendição, sem saber qual cor era a bandeira do inimigo; E que inimigo...Que fim. Escrava de minha própria sorte, a qual não acredito. Lutando para conseguir, e consegui. Falta você;
***
Meu tempo já passou há muito tempo. O tempo que me resta é o tempo que ainda falta. O tempo é interessante porque conta o que gastamos para contá-lo. O mesmo é muito confuso, por dizer que hei de perdê-lo se contá-lo. O meu tempo acabou. Acabou.
Tudo começa em algo. O 'eu' começou com uma luz. Essa luz foi ficando mais clara, até que me cegou. Cegando-me para a luz, ceguei-me para o mundo, causando assim, um então tão perdido tempo. O meu tempo. Para recuperá-lo, tive de me acustumar com o mundo cego, do qual já me esurdece. Pena, meu Deus, que não ensurdeço, pois o quero muito! O tempo diz que tudo é uma questão de tempo; e acredito. Mas mesmo assim, o tempo me assusta, dizendo 'chego lá, lute, lute'. Se luto, perco, se fico, posso perder tudo. Se perder tudo, perco minha razão de viver, que nada mais é que a minha importância-motivação para levantar-me todos os dias e dizer 'tudo é uma questão de tempo'.
Diz-se ainda hoje que todo ser humano é ignorante; não sou. O quê? Não sei ao exato, mas...
Na realidade, confusa é nossa tentativa vã de filosofar, quando filosofamos sobre a filosofia, chegando à conclusões filosóficas e irreais, tornando mais ignorante ainda a mente humana-inferior. Vejam só...
O tempo; é tudo uma questão de tempo.
***
Não me é um bom momento e, admito, estou muito chateada...
Qual o seu estilo?
domingo, 28 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Passou-se uma noite
Talvez mais. Aquela agonia que sentia, aquela, era inaguentável.
-Cansei! - dizia para o nada, enquanto o mesmo ouvia com atenção.- Vou fazer algo quanto a isso!
O nada era o mesmo que o seu tudo, portanto, ela vivia num lugar em que o nada lhe rondava e lhe trazia mais decepção.
Dava voltas em torno da escuridão sem nexo.
-O que pode parecer estranho...Aposto que é tudo aquilo que eu sei! - era um dia claro, mas para a pobre presa menina era sempre escuro. Uma única janela livrava-lhe de pensamentos obscuros que a incentivavam a querer mais e mais a liberdade emocional.
-Vou sair! - jurou - Sair..! Tentarei, ao menos... - com a cabeça baixa, chorou. -Nunca sairei...Ele não deixa! E presa estarei, estarei!
Uma luz veio em sua direção, o que pode-se chamar de liberdade.
******
Passado teu tempo
Livraste meu pensamento
Das mais sujas traições
Destruidores de corações
Insensíveis mentes
Aqueles que acorrentam o sangue corrente
Possíveis assassinos
De almas perdidas
...
Notaste o sol
De que uma manhã precisa?
Uma luz, calor
Minha vida é tão cinza...
By Me
-Cansei! - dizia para o nada, enquanto o mesmo ouvia com atenção.- Vou fazer algo quanto a isso!
O nada era o mesmo que o seu tudo, portanto, ela vivia num lugar em que o nada lhe rondava e lhe trazia mais decepção.
Dava voltas em torno da escuridão sem nexo.
-O que pode parecer estranho...Aposto que é tudo aquilo que eu sei! - era um dia claro, mas para a pobre presa menina era sempre escuro. Uma única janela livrava-lhe de pensamentos obscuros que a incentivavam a querer mais e mais a liberdade emocional.
-Vou sair! - jurou - Sair..! Tentarei, ao menos... - com a cabeça baixa, chorou. -Nunca sairei...Ele não deixa! E presa estarei, estarei!
Uma luz veio em sua direção, o que pode-se chamar de liberdade.
******
Passado teu tempo
Livraste meu pensamento
Das mais sujas traições
Destruidores de corações
Insensíveis mentes
Aqueles que acorrentam o sangue corrente
Possíveis assassinos
De almas perdidas
...
Notaste o sol
De que uma manhã precisa?
Uma luz, calor
Minha vida é tão cinza...
By Me
terça-feira, 16 de junho de 2009
Sinto-me...

...A pior pessoa que poderia existir no mundo.
Aquela cinza. Aquela amiga que não sorri; que não dá abraços; não agradece; não ajuda. Aquela lá. Ali. Só mais uma. Sinto-me cruel. A pior pessoa que poderia existir no mundo e só.
************************************************
Se eu ainda pudesse dizer que estivera contigo, digo que ainda estou.
Se eu ainda pudesse ver-te, teu sorriso, pediria que me fizesse sorrir.
E se pedisse desculpas, 'por favor, não faça isso'.
Quem as tem de pedir, sou eu.
Aqueles momentos de tristeza e desabafo, por favor!, perdoa. Eu te fiz chorar, e joguei-te para baixo, abalando tuas sensíveis emoções e trazendo-te sentimentos de culpa, sendo que quem tem de culpar-se sou eu.
Queria que passasse. Acha que passa? Passa, tudo passa. Me ensinaste isso. E lembra? Nossas conversas irrelevantes. Passou.
Tive de aprender a voar sozinha. Porque te fiz chorar. Chorei. Desculpas serão aceitas?
Amanhã estaremos bem. Amanhã sei que sorrirei, ao menos para te deixar um sorriso, aquele sorriso. Vamos.
Ficarei aqui até você dizer que sim. Diga que sim. Que 'sim, estaremos sorrindo amanhã'. Não mais aguento a minha consciência dizendo 'você não estava lá quando...'. Diga que sim, que sim.
...E este telefone que não toca! A luz que seria para entrar aqui está queimando minha pele. Aquelas nuvens no céu estão aguçando a minha dor. Aqueles pássaros; canto agudo; Suas serenatas apunhalam-me por dentro. Espero desesperadamente por uma ligação.
Ligação.
'Alô?'
'Quem fala?'
'Não me reconhece?'
'OH, Deus, você está viva!'
Quem pode dar, quem dera; daria?
Sorriremos amanhã de novo, sim?
Prestações de homenagens...
-Não podem trazer vocês seis de volta.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Mais um erro em minha vida
E por mais que eu lutasse contra o tempo...
Havia sempre um algo, algo alguém, sempre!
Naquele dia, não senti. Nada, não senti. O que será que havia acontecido?
Questionava-me a minha diferença indiferente sentimental interna, exposta. Quero entender.
Por que elas podem cantar e eu não? Disseram-me que era especial, mas que sim, poderia fazê-lo.
Por que as outras são tão mais belas? Não entendo! Dizem-me que sou especial, que, Deus!, sou a mais bela entre as rosas.
Por que não posso falar? Disseram-me que falo internamente e que este mundo não merece minhas palavras.
Por quê não sou mais forte?
Por que não posso parar de chorar? Ainda sentia um sentimento entalado em minha garganta, qual não descia de forma alguma. Uma história de terror e agonia, da qual me prendia a mim mesma todos os dias de minha vida medíocre.
Disseram-me que sou boa demais. Disseram-me, e confirmo, que sinto a dor dos outros; a dor que eles não podem sentir. Não sentem? Não. Não querem, não podem, eu DEVO. Devo algo À alguém ou devo algo a fazer? Devo questionar-me todos os dias de minha vida, todos, se o estou fazendo corretamente? É duvidoso dizer, mas sentia algo naquele dia, naquela noite.
Algo mais...
Lutava contra o tempo;
"Acordara num dia nublado. Era a segunda vez naquela semana. Adoro dias de chuva, evidentemente, dias nublados também. ' Cuidado!' Tentei para mim mesma dizer. 'As lágrimas de Vênus cairão em você se sair de casa!'
Tentei não lutar, me convenci de que era melhor ficar em casa, lendo um bom livro, tomando uma xícara de chá doce. Ao lado, um pequeno aparelho reprodutor de som, tocando a típica música clássica, calma; Ode À Felicidade; Bela canção, quando se precisa de algo mais, um complemento.
E agia como se nunca houvesse morado lá, como se não fosse aquela a minha casa, como se não fosse meu aparelho reproduzindo aquela música incrível, bela, revolucionária, como digo eu. Deveria ser alguém mais...Eu quero ficar para a história.
'Céus!', pedi. 'O que está havendo lá fora?'. Corri para a grande janela na sala de minha casa para ver o que se passava. Impressionei-me ao saber que lá, não havia ninguém. 'Acho que devo descansar mais!', disse.
E a sensação de culpa e coincidência me impressionavam a ponto de que eu parecia me lembrar de tal cena descrita. Achei estranho, mas cansei e fui deitar-me. Repeti com a minhas mãos agarradas à uma bíblia:
'Sinto que não fui clara em dizer que te amo! O que posso dizer agora? A sensação é que errei, e errei...Até que cheguei em você! Sinto, sinto...
E por favor perdoa-me. Sabe que não quis, não quis...E dizer que eu te amo? Não dá mais; não dá mais...'
E dormia, em apenas um segundo, deixando cair a bíblia e as palavras ditas; logo, esquecidas.
Quero saber
Sentirá a minha falta, amor?"
Havia sempre um algo, algo alguém, sempre!
Naquele dia, não senti. Nada, não senti. O que será que havia acontecido?
Questionava-me a minha diferença indiferente sentimental interna, exposta. Quero entender.
Por que elas podem cantar e eu não? Disseram-me que era especial, mas que sim, poderia fazê-lo.
Por que as outras são tão mais belas? Não entendo! Dizem-me que sou especial, que, Deus!, sou a mais bela entre as rosas.
Por que não posso falar? Disseram-me que falo internamente e que este mundo não merece minhas palavras.
Por quê não sou mais forte?
Por que não posso parar de chorar? Ainda sentia um sentimento entalado em minha garganta, qual não descia de forma alguma. Uma história de terror e agonia, da qual me prendia a mim mesma todos os dias de minha vida medíocre.
Disseram-me que sou boa demais. Disseram-me, e confirmo, que sinto a dor dos outros; a dor que eles não podem sentir. Não sentem? Não. Não querem, não podem, eu DEVO. Devo algo À alguém ou devo algo a fazer? Devo questionar-me todos os dias de minha vida, todos, se o estou fazendo corretamente? É duvidoso dizer, mas sentia algo naquele dia, naquela noite.
Algo mais...
Lutava contra o tempo;
"Acordara num dia nublado. Era a segunda vez naquela semana. Adoro dias de chuva, evidentemente, dias nublados também. ' Cuidado!' Tentei para mim mesma dizer. 'As lágrimas de Vênus cairão em você se sair de casa!'
Tentei não lutar, me convenci de que era melhor ficar em casa, lendo um bom livro, tomando uma xícara de chá doce. Ao lado, um pequeno aparelho reprodutor de som, tocando a típica música clássica, calma; Ode À Felicidade; Bela canção, quando se precisa de algo mais, um complemento.
E agia como se nunca houvesse morado lá, como se não fosse aquela a minha casa, como se não fosse meu aparelho reproduzindo aquela música incrível, bela, revolucionária, como digo eu. Deveria ser alguém mais...Eu quero ficar para a história.
'Céus!', pedi. 'O que está havendo lá fora?'. Corri para a grande janela na sala de minha casa para ver o que se passava. Impressionei-me ao saber que lá, não havia ninguém. 'Acho que devo descansar mais!', disse.
E a sensação de culpa e coincidência me impressionavam a ponto de que eu parecia me lembrar de tal cena descrita. Achei estranho, mas cansei e fui deitar-me. Repeti com a minhas mãos agarradas à uma bíblia:
'Sinto que não fui clara em dizer que te amo! O que posso dizer agora? A sensação é que errei, e errei...Até que cheguei em você! Sinto, sinto...
E por favor perdoa-me. Sabe que não quis, não quis...E dizer que eu te amo? Não dá mais; não dá mais...'
E dormia, em apenas um segundo, deixando cair a bíblia e as palavras ditas; logo, esquecidas.
Quero saber
Sentirá a minha falta, amor?"
sexta-feira, 5 de junho de 2009
My reason
Está cada vez mais escuro. Está ficando escuro. E frio...Já não mais posso vê-la. Ver você, vocês todas. Aquelas lindas flores do outro lado da porta. Oh! Por quê tanto medo de sair, Lea? Tenho medo de atravessar, medo da autoridade, medo dos direitos e de leis. Obrigações. Coisas que não posso fazer, tenho ância de tê-las, fazê-las. Vontade de realizá-las e ter vida como quero ter. Viver. Viver? O tempo em que era livre; ao menos podia sair para vê-las. Grandiosas, queridas flores. Entristece-me ver que não mais vivem, belas flores. O tempo passou, morreram. E eu? Eu ainda não, estou morrendo por dentro; devagar, devagar, devagar...Com calma. Terei paciência em ter-te, liberdade. Terei de esperar por décadas, mas por favor, espere por mim também. Eu aguentarei todos os dias gelados e escuros aqui sem você, e esperarei! Esperarei, não sairei daqui. Só o mais puro coração pode me entender; grandiosas, belas!
Que o tempo lhes dê ar puro e mais de sua beleza. Assitirei o tempo passar, passou, passando, passa tempo, passa...Aqueles ventos gelados! Eu os sinto novamente, estão todos aqui, aqui, de novo...Querem minha alma, meu poder. Todas as minhas energias restantes que me fortificam e que me mantêm viva. Viva? Viver?
Coisas que não fiz, esperem-me para fazê-las. Já sinto o peso do retardatório passado de minhas costas. E nós poderíamos ter tudo, tudo! Tudo...Mas não deu. Nõ tivemos, não conseguimos. Eu pedi a você para ir, mas não; não quis.
Olho para a luz da lua e as nuvens grudadas no céu da noite, com medo de saírem, como eu! Elas reciam com medo de que a lua as perca de vista. Têm medo de perderem tudo, de errarem...Como diz o poeta? "Meu canto mais triste é, andorinha. Passei a vida à toa, à toa..."; conhecem, elas, digo eu. As grandiosas conhecem o poeta. Poeta morreu. Pensou no mundo, morreu. Queria o bem para todos nós, morreu...Como eu? Não, ainda estou morrendo.
Espera-me, espera-me, grandiosas! Fala comigo, bela! Não mais voltará, não é? Não mais voltará! Eu espero, espero...Aquele grande desespero que sinto! Aquele de novo! Dói aqui, droga, como não vê?! Não ama como eu, é isso? É isso? Não ama como eu?
"Grandiosas do lado de fora, estão lá, a me olhar. Elas esperam que eu as busque, as busque com um olhar."
Cantava todo dia, enquanto olhava cautelosamente para fora. Medo de que ele se vingasse, por um mal que eu não fiz! Chora, chora...Chorei. Perdão, não fiz mal, só chorei. Olhei para as flores, Senhor, olhei-as. Desculpa Senhor! Mas que mal há em olhá-las, grandiosas, belas; a tortura de que não mais poderei olhá-las, foram-se, todas. Fiquei eu, eu, presa, aqui, mas ele não me quer fora, ajuda-me! Liberta-me a alma!
Não será possível, desculpa. Grandiosas, esperem por moi, logo estarei aí, a cantar.
"Grandiosas do lado de fora, estão lá, a me olhar. Elas esperam que eu as busque, as busque com um olhar"
...
Have you
a nice
LIFE
Because I don't...
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Muffin
www.bleedangel.deviantart.com
&
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B.y.e.
Que o tempo lhes dê ar puro e mais de sua beleza. Assitirei o tempo passar, passou, passando, passa tempo, passa...Aqueles ventos gelados! Eu os sinto novamente, estão todos aqui, aqui, de novo...Querem minha alma, meu poder. Todas as minhas energias restantes que me fortificam e que me mantêm viva. Viva? Viver?
Coisas que não fiz, esperem-me para fazê-las. Já sinto o peso do retardatório passado de minhas costas. E nós poderíamos ter tudo, tudo! Tudo...Mas não deu. Nõ tivemos, não conseguimos. Eu pedi a você para ir, mas não; não quis.
Olho para a luz da lua e as nuvens grudadas no céu da noite, com medo de saírem, como eu! Elas reciam com medo de que a lua as perca de vista. Têm medo de perderem tudo, de errarem...Como diz o poeta? "Meu canto mais triste é, andorinha. Passei a vida à toa, à toa..."; conhecem, elas, digo eu. As grandiosas conhecem o poeta. Poeta morreu. Pensou no mundo, morreu. Queria o bem para todos nós, morreu...Como eu? Não, ainda estou morrendo.
Espera-me, espera-me, grandiosas! Fala comigo, bela! Não mais voltará, não é? Não mais voltará! Eu espero, espero...Aquele grande desespero que sinto! Aquele de novo! Dói aqui, droga, como não vê?! Não ama como eu, é isso? É isso? Não ama como eu?
"Grandiosas do lado de fora, estão lá, a me olhar. Elas esperam que eu as busque, as busque com um olhar."
Cantava todo dia, enquanto olhava cautelosamente para fora. Medo de que ele se vingasse, por um mal que eu não fiz! Chora, chora...Chorei. Perdão, não fiz mal, só chorei. Olhei para as flores, Senhor, olhei-as. Desculpa Senhor! Mas que mal há em olhá-las, grandiosas, belas; a tortura de que não mais poderei olhá-las, foram-se, todas. Fiquei eu, eu, presa, aqui, mas ele não me quer fora, ajuda-me! Liberta-me a alma!
Não será possível, desculpa. Grandiosas, esperem por moi, logo estarei aí, a cantar.
"Grandiosas do lado de fora, estão lá, a me olhar. Elas esperam que eu as busque, as busque com um olhar"
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